O PIX pela sua Bíblia. O que você faz?


Em um cenário político onde se manipulam informações do tipo

  • “abrir mão do pix”, 
  • se chama processo judicial de “caça às bruxas”, 
  • faz-se ameaça de “tarifaço”, 
  • ocorre manifestação de pastores abanando bandeiras de Israel, 
  • um Congresso alvo de antipatia plena de eleitores, 
  • E um mercado inflacionário que ameaça salários 

Onde podemos encontrar estabilidade e segurança? 

Agora olhe a sua volta e avalie: no que constitui toda a sua produção literária? 

  • Alguns cadernos do ensino médio? 
  • Alguns papéis de anotações soltos? 
  • Requerimentos, teses, avaliações na profissão e no seu trabalho? 
  • Postagens, comentários ou compartilhamentos nas redes sociais? 

Bem, não importa! Tudo isso fica logo relegado ao esquecimento. Tudo que produzimos dura o exato tempo de atingir o efeito de ser esquecido

  • Agora reflita: por quê até hoje, em uma época de cultura secularizada a Bíblia é uma das mais fontes isoladas da nossa literatura? 
  • Quais motivos levaram a concepção da Bíblia - por mais de dois e quinhentos anos - como uma obra de grande força e autoridade literária? 

A Bíblia é um livro escrito por pessoas iguais a qualquer um de nós, com profissões semelhantes e seus textos provavelmente choca a maioria de nós, conscientes de que a forma da cultura moderna recusou à Bíblia os níveis de importância que ela merece ter. 


O fundamentalismo moderno termina por ver suas versões como algo perigoso e arcaico, além de algumas das suas histórias deverão chocá-lo como algo bárbaro. 


A Bíblia contempla uma diversidade de documentos contendo antigas histórias, poemas, leis, profecias, conselhos que a maioria de nós sequer pode ler nas linguagens originais.

  • A parte mais antiga dela, o Antigo Testamento, foi escrita em hebraico e aramaico, com registros datando do século I a.C. 
  • Já a Septuaginta, uma tradução para o grego, foi elaborada entre os séculos III e I a.C. 
  • E o Novo Testamento, com a história de Jesus e os ensinamentos dos apóstolos, começou a ser compilado no final do século I. 

Já a versão impressa como a conhecemos hoje é a Bíblia de Gutenberg, na Alemanha na década de 1450. Foi impressa a partir da Vulgata Latina, tradução da Bíblia para o latim feita por São Jerônimo. Das 180 cópias originais produzidas hoje só restam 48 conhecidas. 


Veja que a versão Autorizada da Bíblia King James 1611, ou Versão do rei James publicada em 1611, é uma tradução inglesa em benefício da Igreja Anglicana e considerado um dos livros mais importantes para o desenvolvimento da cultura e língua inglesa. Essa é a única versão que traz no topo da sua capa o Tetragrammaton ("יְהֹוָה"), escrito com diacríticos (símbolos) hebraicos. 

O tetragrama em hebreu 

Qual motivo de abordamos o assunto sobre a Bíblia? 


Ora, avalie, de todo acervo da literatura global produzida na cultura moderna qual é o livro que somos “obrigados” a conviver com ele a vida toda?


Você pode até não ter uma versão dele, sequer ler qualquer dos seus livros, mas acredite as mensagens que a Bíblia transmitem e soam familiares em todos os setores da vida moderna. 


Seus textos simbolizam um passado estranho, mas familiar que sentimos que precisamos compreender, caso queiramos entender a nós mesmos. 


E a melhor razão para isso é aprender como lê-la, afinal suas várias versões ao longo da nossa história (ocidental) são versões de autores que a leem mal, leem equivocadamente ou leem com falsas suposições até mesmos com superstições. 


Essa autocrítica pessoal é de grande importância cultural e doutrinária para blindar-se e educar-se contra interpretações errantes dos textos. 



A complexidade dos textos na narrativa bíblica requer a interação de elementos pessoais e exige autoavaliação. 


Veja que são vários os “tipos de discursos” que foram superpostos aos textos pelas tradições de interpretações (se certas ou se erradas é você que tem que decidir). 


Lembre-se que os judeus só atribuem significado religioso a Bíblia Hebraica (Velho Testamento) e negam qualquer significado religioso ao Novo Testamento, apesar da relação entre os dois ser forte e interessante. 


No entanto o Brasil como o segundo país que possui a maior população de cristãos no mundo, o que assistimos ultimamente no cenário político e das redes sociais é cristão se manifestando “judeu”, empunhando a bandeira de Israel. 


Finalmente, vivenciamos sociedades ocidentais totalmente diferentes, engessadas por culturas, costumes, tradições e pré-conceitos diversos, contudo estamos nos adaptando a novos tempos e as diversas mudanças de toda ordem. 


Nesses tempos modernos no início do século a mobilidade social (mudança pessoal na hierarquia social), a estabilidade do emprego e acesso as moradias favoreceram pessoas de todas as classes sociais. 


Cinquenta anos à frente, em 2025 os nossos jovens já não tem essas facilidades. Esse tempo de facilidades não volta mais. 


E como os jovens NÃO detém as mesmas condições, não ajudá-los nessa transição pode trazer prejuízos incontáveis às futuras gerações. 


Exatamente por isso precisamos mudar as nossas perspectivas para ajudá-los a criar uma geração de vencedores onde nós, os mais velhos poderemos nos reconhecer como realmente somos.



Somente assim vamos evitar nos reconhecermos como reflexos de interesses, motivos, ideais ou interpretações errôneas dos outros. 

Pense nisso! 


Finalmente um legado de produção literária (a Bíblia) não sobreviveria por séculos sem ter a sua própria qualidade! 






Imagens disponíveis e retiradas do Google 

Textos de consultas e sites pesquisados 


https://bbc.in/4nIIFuD




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