O federalismo e separação de poderes nos EUA está sob ameaça. Pentágono vem elaborando planos, para uma possível mobilização militar em Chicago já em setembro. Enquanto isso o Brasil sedia a COP 30 só quer paz!

“Chicago em Guerra” 

O Brasil sem sombras de dúvidas vai sobreviver a era Trump. Apenas para dar uma ideia do pavoroso cenário político-social que as medidas da gestão Trump possivelmente vão produzir nos Estados Unidos veja essa novidade;

https://www.reuters.com/podcasts/chicago-ukraine-redistricting-pakistan-africas-luxury-tourism-2025-08-24/

Reportagens da mídia afirmam que o Pentágono está elaborando planos para mobilização militar em Chicago já em setembro, divulgado pela Reuters World News


Pentágono vem elaborando planos, há algumas semanas, para uma possível mobilização militar em Chicago, com destaque para a mobilização de alguns milhares de tropas da Guarda Nacional já em setembro


Os objetivos declarados disso, de acordo com informações, a medida seria parte de uma estratégia do governo Trump para enfrentar questões ligadas ao crime, à falta de moradia e à imigração indocumentada em cidades governadas por Democratas   


CHICAGO, ILLINOIS - JUNE 24: Governador  J. B. Pritzker


Resistência local é principalmente do governador de Illinois, JB Pritzker, e do prefeito de Chicago, Brandon Johnson, eles condenam fortemente os planos, alegando que não foi feito nenhum pedido formal de ajuda federal, e que não há emergência justificando a intervenção militar 


Prefeito de Chicago, Brandon Johnson


Líderes democratas, como o deputado federal Hakeem Jeffries, afirmam que Trump não possui autoridade legal para essa intervenção sem a permissão do estado, e qualificaram a ação como uma tentativa de fabricar uma crise para fins políticos


Deputado federal Hakeem Jeffries


A mobilização em Chicago pode espelhar operações já sucedidas em Los Angeles (com 4.000 Guardas Nacionais e 700 fuzileiros) e Washington, D.C., onde Trump assumiu o controle da polícia local . 


Os Precedentes mais recentes são esses:

  • O governo Trump já enviou 4.000 Guardas Nacionais e 700 fuzileiros a Los Angeles.
  • Em Washington, D.C., assumiu o controle da polícia local.

Chicago seria o próximo grande alvo dessa política de “ordem e lei”.


Tudo isso vem gerando um clima de tensão social e política no País 


A medida reacende o debate sobre federalismo e separação de poderes nos EUA.


Há risco de confronto institucional entre a Casa Branca e governos estaduais/democratas.


Se Trump conseguir avançar sem resistência eficaz as consequências imediatas serão essas: 

Fortalecimento político de Trump perante sua base (“presidente da lei e ordem”).

Clima de militarização urbana em grandes cidades democratas.

Precedente para futuras intervenções em outras cidades.


No entanto, o histórico da resistência americana pode atuar produzindo um mobilização parcial com forte resistência local das autoridades de Chicago


As tropas de Trump ao chegarem a Chicago, poderão encontrar resistência política e social, com isso as consequências imediatas serão essas: 

Protestos massivos contra presença militar.

Tensões entre comunidade local x forças federais.


Sem esquecer que a imagem internacional dos EUA se desgasta, associando-se a práticas de regime de exceção.


Ainda poderemos alcançar um cenário de crise política maior, tipo a operação gerar confrontos violentos, mortes ou abuso de autoridade.


Se isso acontecer as consequências imediatas seriam: 

Intensificação da polarização nos EUA.

Pressão sobre governadores democratas para blindar seus estados contra novas intervenções.

Possibilidade de processos de impeachment ou ações no Congresso.


Enquanto isso ocorrerá lá nos Estados Unidos em setembro, aqui no Brasil estaremos vivenciando eventos Internacionais tipos: 

  • Cúpulas do BRICS: Reuniões de cúpula dos países membros, que podem acontecer em setembro. 
  • Cúpulas do G20: Reuniões de líderes das maiores economias do mundo, também com cúpulas em setembro. 
  • Assembleia da ONU: A 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU acontece em setembro. 
  • COP30: A conferência da ONU sobre mudanças climáticas também pode ter eventos ou discussões em setembro.



Tudo, a respeitar nossas - 26 mais o Distrito Federal - unidades federativas como entidades subnacionais possuindo cada uma delas seu grau de autonomia própria - autogoverno, autolegislação e autoarrecadação - e todas dotadas de governo e de constituição próprias.


Você aí achando que o governo norte-americano está correto ao promover sua ingerência política aqui no Brasil, a desprezar nossa soberania. 


Caso morasse em Chicago, a mercê dessas ameaças do governo, aí sim você poderia afirmar que no Brasil vivemos em um “estado de exceção.” Até agora o Brasil provou ser uma democracia plena sem duvidas nenhuma! 


Por enquanto o Brasil quer apenas usufruir da paz da sua soberania. 







Imagens disponíveis e retiradas do Google 

Sites e links de pesquisas é indicado no texto 

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