Trump mordeu a isca! O lamentável episódio da teatral cena do Vice-presidente JD Vance e o Presidente Trump com Zelensky
No episódio pitoresco o Vice-presidente JD Vance e o Presidente Trump uniram-se para atacar Zelensky e acusaram-no de ingratidão e de não querer um cessar-fogo.
“Foi um grande momento de televisão.” Foi assim que o Presidente norte-americano, Donald Trump, acabou por resumir na Sala Oval a reta final do encontro entre a administração Trump e o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “Substancial, meu caro Watson”, parafraseando Sherlock Holmes
Tudo começa com um: “Devias estar mais agradecido."
Nenhuma novidade na atitude quando relembramos da Roma antiga. Lá um ditado era corriqueiro no cotidiano dos romanos: “nomen est omen”, ou seja o nome é um presságio e cada um tem seu preço! Aqui no episódio atual é “gratidão”,
Essa expressão latina tomou conta do cotidiano da sociedade romana extraída da comédia “Os Persas” de Plauto. Nela dois escravos querem enganar um rico negociante tentando vender-lhe uma escrava que se chamava Lukris (Lucro).
Esta foi a primeira ideia que a cena lamentável e grotesca perpetrada pelo governo americano transmitiu aqueles que a assistem. Arfh
O presidente ucraniano rebateu acusações e lembrou o que aconteceu em 2014. Aqui foi um aviso e eu não vou entrar no tema, mas é essencial destacar que no governo Biden, no fim de 2024 o pacote de ajuda dos EUA no total de US$ 61 bi significou para a Ucrânia (ler mais https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51n05850wwo)
É óbvio que a atual gestão republicana, aferrada em “reduzir despesas” para “sobrar até aos bolsos”, não deixaria essa “ajuda” passar em “brancas nuvens”. Tsc, tsc
Certos de que “algo melhor poderia vir” entabularam essa cena no Salão Oval da Casa Branca para a “política descansar”. Risos
Enquanto isso do lado de fora da Casa Branca o Senador Lindsey Graham (R-SC) republicano da Carolina do Sul, criticou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky por discutir com o presidente Trump e o vice-presidente JD Vance durante a explosiva reunião. Continuou a bater o tambor: “… e acho que ele tornou quase impossível vender ao povo americano que ele é um bom investimento”. Sendo assim o Partido Republicanos quer engalanar quem? Alguém viu o Zelensky “discutir” com os dois?
Destaque para o que falou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, que revelou em uma entrevista à Bloomberg naquela tarde de sexta-feira. Afirmou que a reunião foi agendada expressamente para mostrar “não havia luz do dia entre os americanos e os ucranianos”. Ops, a intenção é cristalina: completa perda de tempo.
De volta à cena pitoresca na Casa Branca o senador republicano Graham quando perguntado se Zelensky deveria renunciar respondeu:
- “Ou ele precisa renunciar e enviar alguém com quem possamos fazer negócios, ou ele precisa mudar”.
- Assim vale questionar: Será? Pode ser que Zelensky não concordou com o percentual do Acordo? Às calendas gregas a resposta!
Devemos ter em mente que a política mudou pós-era digital iniciando um novo ciclo de milenarismo político típico do “nada é o que parece”. As ferramentas digitais são utilizadas com maniqueísmo. Portanto jamais se deixe influenciar pelo que vê ou ouve.
De todo modo a política firmou-se na repetição de um tema de repetições temporais com cunho exasperado. Tudo nada mais do que um esquema de recapitulação antiga com uma nova inclinação a velha tradição corruptível. Confirmamos isso no episódio de sexta-feira.
Cada um dê a teatral cena do Salão Oval a sua própria leitura pura e cruamente literal.
Quanto a mim, atitudes assim despertam minha alma sem deixar amigos ou inimigos indiferentes. Afinal a “batata quente” está nas mãos deles, e também nas mãos dos seus eleitorados, não na minha. Ufa
Imagens extraídas do Google
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Mas, a sequência deste embate/comédia/tragédia vai sobrar pra todo mundo. A certeza é que as nações todas acabaram sabendo mais de quem são o presidente e o vice (Vance) dos EEUU. Ao continuar agindo assim com tanto ódio e imbecilidade, conseguirão eles chegar até o fim de seus mandatos? Se for, a democracia terá seus dias contados!
ResponderExcluirÉ verdade Arlindo, o governo americano parece que a curto prazo vai amargar todo esse conjunto de medidas desacertadas. O mundo mudou muito, já Trump parece patinar em ações ultrapassadas
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