Por que esta eleição2024 é a oportunidade da mídia de reconstruir a confiança dos eleitores brasileiros

Que tal se deparar com esse comentário: -“É sempre a mesma merda! Os inferiores sempre se ferram”

  • Será? No fim das contas, em todos os episódios da sobrevivência humana os inferiores sempre se superaram!

No entanto não podemos dizer o mesmo dos líderes, dos dominantes ou daqueles que se destacam no poder. Já reparou? Estes desaparecem ou são apenas registros de fatos, na história humana. Nós estamos aqui!


A grande massa ou os inferiores permanecem: - “os humilhados (humildes) são exaltados”, enquanto os opressores são vencidos! 

Agora  observe com atenção esse vídeo: 



A teoria Euclidiana diz que a menor distância entre dois pontos é uma reta. Veja que isso vale apenas para o plano cartesiano, já que quando essa reta sofre curvas ou modelagens no campo da superfície, ou da gravidade isso resulta em aceleração. Exatamente por isso, no vídeo a esfera na superfície ondulada chega primeiro. 

Veja que essas duas grandezas - espaço e velocidade - não estão nem aí para a grandeza tempo! Afinal, devemos supor: a esfera que percorre a superfície reta deveria chegar primeiro? Não chegou! 

Isso significa que para essas grandezas o tempo não existe. Ponto! 


O que tudo isso tem a ver com você leitor? Calminha… vou explicar 


Um artigo de Nancy Gibbs, publicado no Time.com em 25, abril de 2024, (destacando que Gibbs é escritora e editora-chefe da TIME, também diretora do Shorenstein Center) denominado de

  • “Por que esta eleição é a oportunidade da mídia de reconstruir a confiança”, se referindo à eleição norte americana, 

No entanto, suas reflexões (link do artigo no final) tem aplicabilidade total a realidade do cenário eleitoral de 2024 aqui no Brasil. 

Como isso é possível? Veja, vou começar com destaque que a autora alerta: 

  • “Mostre, não conte, como ensinamos jovens repórteres, e não há melhor momento ou lugar do que a campanha que promete moldar nossos destinos e fortunas por uma geração.

Ora, a autora inicia lembrando que se passaram nove anos desde que Donald Trump pisou no 1° degrau da escada rolante dourada para entrar na disputa como Líder do Mundo Livre. Enquanto isso a imprensa norte americana, até agora ainda discute como cobri-lo. 

  • Dizem as más línguas que Trump ganha milhões de dólares em mídia gratuita porque os repórteres o cobrem obsessivamente; 
  • Já outros dizem que Trump ganha carona grátis porque a mídia não tem fadiga de indignação. Deve, a princípio, reportar “tudo a todos”.  Deveria mesmo?

Confira o dilema: Se a mídia não “ponderar” as mentiras de Trump, corre o risco de espalhá-las ainda mais; e caso se não o fizer, está normalizando bobagens! 


O artigo lembra que o ex-presidente americano James Madison (1809-1817) defendeu uma imprensa jovem, desleixada e partidária como um “grande baluarte da liberdade”. O que mudou?


Podemos sentir as mudanças nos crescentes ataques ao desempenho da imprensa, com um típico “devia fazer melhor», algo como urgente e implícito. 


Os conservadores há anos descascaram a imprensa "tagarela" como arrogante e orientada para alguns aspectos. 


O resultado é que a fé dos políticos independentes na mídia também caiu precipitadamente e, de acordo com pesquisa do Gallup, pela primeira vez, mais americanos (no Brasil o resultado seria o mesmo) dizem que não têm confiança na imprensa ou no que dizem. O que os deixam mais vulneráveis às falsas informações ou distorções da realidade. 


O grande público condena repórteres exigindo mais objetividade, e que deveriam parar de normalizar a depravação e anestesiar (amenizar) o público a cada “norma quebrada”. 


Em uma era que experimentamos a política em som surround, inevitável e consumidora, não é de admirar que a mídia deve uma resposta racional à cobertura quando as pessoas sentem as informações políticas desconectadas de suas vidas e das necessidades, e isso as deixa deprimidas e com raiva. No Brasil isso é corrente! 

  • O que fazer para solucionar isso?

O debate sobre como cobrir uma campanha eleitoral reflete um desafio sem precedentes; 


Repórteres e pessoas já refletiram sobre as novas questões que esta fatídica eleição apresenta? 

Tudo, 

✔️desde um candidato em campanha respondendo ao tribunal criminal,

✔️até a - antes impensável -  revanche presidencial (eleições vistas como ringue eleitoral)

✔️às implicações da idade (etarismo)

✔️as ameaças da IA 

✔️a velocidade e a escala da falsidade contagiosa (fakenews) e, infelizmente, 

✔️o desafio de fazer um trabalho cuja função está se despedaçando por insatisfação 

Tudo dificulta as escolhas práticas e éticas.


Veja que o desafio de fazer um trabalho cujo mercado parece estar despedaçando, dificulta as escolhas práticas e éticas.


O que nós estamos vendo em cada Eleição? 


Estamos vendo coisas em nossa política que nunca vimos antes, vemos pessoas que ouvem os mesmos discursos, leem os mesmos tweets e opiniões dos outros e chegam a conclusões muito diferentes sobre o que significam ou por que são importantes.


Agora volte às esferas do vídeo: uma campanha política é desse jeitinho, a velocidade das informações desprezam o tempo. É de suma importância nesse cenário saber: 


As pessoas nos extremos da esquerda e da direita são muito mais propensas a postar e twittar sobre política do que a maioria do eleitorado, o que adiciona mais distorção à mensagem política. 

Exatamente, por isso digo que a oposição política do Brasil precisa se reinventar!


Lembre-se que o universo flui através de dimensões. Nessas dimensões quem determina as propriedades é você leitor, espaço, tempo e velocidade fluem com a massa e carga elétrica dos inferiores. Afinal, somos nós, na história da sobrevivência humana que superamos! A vontade do povo: 


- “voz de grande tumulto virá da cidade, voz do templo, voz de Deus que dá o pago aos seus inimigos”,

É bastante uma gota d’água para os inferiores se unirem e brilharem

Já alertava o Livro de Isaías, a coleção de coleções igual a um lago para o qual as águas de vários rios fluem. Isso foi escrito há seis mil anos atrás (Isaías 66:6). O restante é com sua consciência, eleitor! 








Imagens disponíveis e retiradas do Google 

Sites e links de pesquisas e compilação do texto:


https://time.com/6970077/media-coverage-election-opportunities-2024/


https://time.com/6959246/biden-trump-rematch-history/


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