O duro recado de Alexandre de Moraes ao uso da inteligência artificial nas Eleições2024. O mau uso da IA está com seus dias contados


O duro recado de #AlexandredeMorais aos que intencionam fazer mau uso da inteligência artificial durante as #eleições2024:


O desabafo de entrevistador #PedroBial, em suas redes sociais, vítima do mau uso da IA, acusando a Meta:

Pelo visto os dois em breve vão dormir mais tranquilos. Qual o motivo desse alento? 

O novo objetivo de Mark Zuckerberg é criar inteligência geral artificial (AGI). O mais importante ele quer que a Meta abra o código-fonte! Essa é a novidade


#AlexHeath, o vice-editor e autor do boletim informativo #CommandLine, que cobriu com eficiência a indústria de tecnologia por mais de 10 anos  no The Information publicou ontem (18 de janeiro de 2024) no #TheVerge, um portal online de notícias e mídia operado pela #VoxMedia que “o novo objetivo de Mark Zuckerberg é criar inteligência artificial geral, e o detalhe “ele quer que a Meta abra o código-fonte.” 


Alimentar a mania generativa da IA é o topo no entusiasmo da indústria de tecnologia, submersos na crença de que há um caminho para alcançar uma inteligência sobre-humana e quase divina. Choquei…


A #OpenAI já declarou abertamente sua missão de criar essa inteligência geral artificial, ou AGI. 


Embalado nessa ideia #DemisHassabis, a líder dos esforços de IA do Google, tem o mesmo objetivo.


Agora, finalmente, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está entrando na corrida, ainda sem um cronograma para quando a AGI será alcançada, ou mesmo uma definição exata de como construí-la. 


Ao mesmo tempo, com essa declaração ele agitou o mercado e moveu o grupo de pesquisa de IA da Meta, FAIR, para a mesma parte da empresa que a equipe de construção de produtos de IA generativa nos aplicativos da Meta. 


O portal da META já tinha divulgado dois meses atrás:

“Estamos animados em compartilhar hoje mais informações sobre a abordagem adotada da equipe Fundamental AI Research (FAIR) da Meta para criar uma pesquisa de inteligência artificial (IA) socialmente responsável.”


O objetivo é que os avanços da IA da Meta alcancem mais diretamente seus bilhões de usuários.


“Nós chegamos a essa visão de que, para construir os produtos que queremos construir, precisamos construir para a inteligência geral”, disse Zuckerberg em uma entrevista exclusiva para Alex Heath. 


E continua: “Acho que é importante transmitir isso porque muitos dos melhores pesquisadores querem trabalhar nos problemas mais ambiciosos.”


Com isso Alex Heath afirma que Zuckerberg admite e denuncia a parte imersa desse grande iceberg que é a IA.


A batalha pelo domínio da IA nunca foi tão feroz, com todas as empresas do espaço competindo por um grupo extremamente pequeno de pesquisadores e engenheiros. 


Aqueles com a experiência necessária podem comandar pacotes de compensação atraentes no valor de mais de US$ 1 milhão por ano. 


CEOs como Zuckerberg são rotineiramente levados a conquistar um recruta-chave ou impedir que um pesquisador deserte para um concorrente. É uma batalha constante e árdua 


"Estamos acostumados a haver guerras de talentos muito intensas", diz ele. “Mas há dinâmicas diferentes aqui, com várias empresas indo para o mesmo perfil, muitos investidores aplicando dinheiro em projetos diferentes, facilitando para as pessoas começarem coisas diferentes externamente.”


Depois do talento, o recurso mais escasso no campo da IA é o poderio de artilharia de computação necessário para treinar e executar grandes modelos. 


No entanto essa escassez brevemente vai ser vencida. Veja:


Sobre este tópico, Zuckerberg está pronto para ambicionar uma grande jogada, afirmando que, até o final deste ano, a Meta possuirá mais de 340.000 GPUs H100 da Nvidia — o chip de escolha da indústria para a construção de IA generativa.


“Nós construímos a capacidade de fazer isso em uma escala que pode ser maior do que qualquer outra empresa individual”. Bingo!


Pesquisas externas vincularam as remessas H100 da Meta para 2023 em 150.000. 


A grandiosidade desses dados provam que apenas em aquisições dessa ordem a Microsoft é pelo menos três vezes maior do que as de todos os outros


Quando seus Nvidia A100s e outros chips de IA forem contabilizados, a Meta terá um estoque de quase 600.000 GPUs até o final de 2024, de acordo com Zuckerberg.


Ninguém admite, incluindo Zuckerberg, uma definição clara de quando a AGI chegará. Mas ele já afirma  que a sua eventual chegada ocorrerá como um processo gradual, em vez de um único momento. 


Como Zuckerberg explica, o novo e mais amplo foco da Meta na AGI foi influenciado pelo lançamento do Llama 2, seu mais recente modelo de linguagem grande, no ano passado. 


A empresa não achava que a capacidade de gerar código fazia sentido para como as pessoas usariam um LLM nos aplicativos da Meta. 


Mas ainda é uma habilidade importante para desenvolver para construir uma IA mais inteligente, então a Meta a construiu de qualquer maneira.


“Acontece-se que a codificação é realmente importante estruturalmente para que os LLMs sejam capazes de entender o rigor e a estrutura hierárquica do conhecimento, e geralmente têm um senso de lógica mais intuitivo.”, admite o dono da Meta


“Nossa ambição é construir coisas que estejam no estado da arte e, eventualmente, os principais modelos da indústria”


Seguindo a ideia ambiciosa a Meta está treinando Llama 3 agora. 


Com isso terá recursos de geração de código, diz ele. Como o novo modelo Gemini do Google, outro foco é em habilidades mais avançadas de raciocínio e planejamento.


Código Aberto versus Código Fechado, quem vai vencer? 


A questão de quem consegue eventualmente controlar a AGI é muito debatida, como a quase implosão do OpenAI mostrou recentemente ao mundo.


Devemos ter em mente que Zuckerberg exerce poder total na Meta graças ao seu controle de ações da empresa, e isso o coloca em uma posição excepcionalmente poderosa que poderia ser potencialmente amplificada para que a AGI fosse alcançada. 


Isso nos leva a considerar pelo menos para a maioria dos casos de uso — a vitória do código aberto.


O editor da Verge alerta que a visão do código aberto  pode significar acesso desigual à oportunidade e ao valor. 


Sem citar nomes, o dono da Meta compara a abordagem da Meta com a da OpenAI, que começou com a intenção de abrir seus modelos, mas está se tornando cada vez menos transparente.”


Enquanto Sam Altman e outros defendem os benefícios de segurança de uma abordagem mais fechada (código fechado) para o desenvolvimento de IA, Zuckerberg vê um jogo de negócios astuto. 


“Tenho certeza de que alguns deles estão legitimamente preocupados com a segurança, mas é um inferno o quanto isso se alinha com a estratégia”, diz Zuckerberg


Veja que os prejuízos sociais, políticos e econômicos com o mau uso da IA estão se avolumando e a longo prazo poderão representar prejuízos financeiros gigantescos para a Meta. 


Afinal a Meta é a empresa que já tem mais usuários do que qualquer outra empresa no Planeta Terra com um negócio de mídia social extremamente lucrativo. Esperamos que isso reverta no benefício da segurança do usuários.


Os recursos de IA podem, sem dúvida, tornar suas plataformas ainda mais pegajosas e úteis. E se a Meta puder efetivamente padronizar o desenvolvimento da IA liberando seus modelos abertamente, sua influência sobre todo o ecossistema só crescerá.


A outra questão duvidosa é: caso a AGI seja alcançada na Meta, a chamada para abrir ou não é, em última análise, de Zuckerberg. Ponto para os usuários 


Exatamente por isso ele não está pronto para se comprometer de qualquer maneira, mas ele já entrega o ouro: -“… acho que geralmente vamos querer nos inclinar para o código aberto”, diz ele. “Obviamente, você não quer ficar preso a fazer algo porque disse que faria.”


Zuckerberg enquadra tudo isso em torno da missão abrangente de “construir o futuro da conexão”.


E o futuro, parece ser assim:

“uma nova plataforma está chegando este ano para permitir que qualquer pessoa crie seus próprios personagens de IA e os distribua nos aplicativos sociais da Meta. Talvez, ele sugere, essas IAs possam até postar seu próprio conteúdo nos feeds do Facebook, Instagram e Threads.”


Não chame isso de loucura, a Meta  é uma empresa metaverso. É a maior empresa de mídia social do mundo. Agora está tentando construir o AGI, quer estejamos prontos ou não! 

Alexandre de Moraes e Pedro Bial poderão, por certo, ter mais tranquilidade. 









Vídeos e imagens disponíveis e retiradas do Google 


Sites e links de consulta e de compilação de adaptação dos textos 


https://www.theverge.com/2024/1/18/24042354/mark-zuckerberg-meta-agi-reorg-interview


https://about.fb.com/br/news/2023/11/progressos-e-aprendizados-da-fair-na-pesquisa-de-ia-socialmente-responsavel/

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