Instinto de auto preservação: está a democracia sob ameaça? Eleições 2024 serão a resposta!

Tragédia da #LaPuerta12, em 1968 conhecido como o pior desastre do futebol argentino, 71 pessoas morreram e 113 ficaram feridas 



Caso eu afirme “A liberdade civil impôs o medo” qual é sua primeira reação?

É de concordar ou discordar. No entanto em ambas reações é preciso conhecer o tema que estou afirmando. 

Veja que uma ou a outra alternativa - concordar ou discordar - requer conhecimento! 


Exatamente aqui destaco a divisão: 

👉🏻 o conhecimento sem poder 

👉🏻 ou poder sem conhecimento 

Agora leve esse ideia pro ambiente político! Reparou na diferença? Um político pode ter uma relação de confiança com seus eleitores (conhecimento sem poder), mas precisa do poder dentro da “organização”, o Legislativo (poder sem conhecimento)


Veja que o poder legislativo oferece ferramentas (suporte técnico, assessores e logística) como auxílio aos políticos para executar suas importantes atribuições. Isso vêm confirmar a importância do conhecimento com o poder. 


Mas tudo isso não é o bastante, quando o político não tem o “conhecimento”, já que suas ações e reações serão ditadas pelos seus valores pessoais não é pelo conhecimento! Entende a diferença? 


Mesmo com todas essas ferramentas logísticas à disposição do político ainda vão estar presentes as diferenças: o poder sem ou com conhecimento. 


Uma vez eleito, a posse dá ao político o poder - seja por tempo certo de 4 ou 8 anos - o poder estará sempre lá no final do túnel! Mas já o conhecimento sobre as políticas públicas da sua região? Onde fica?


Essa exigência é ainda mais crucial, tem maior relevância quando elevamos até o cargo de Presidente. 


O eleito pode até ter poder sem conhecimento, mas não relevamos que o conhecimento é Poder. Lembre-se do que falamos no início desse texto.


Vale pensar rápido: identificar se o eleito vai ter ou não conhecimento não é função do cidadão afinal eleitores apenas votam no seu candidato preferido. Quem pensou assim? Errou!


Já a responsabilidade social pela atuação do candidato eleito é da sociedade que o elege, afinal é a mesma sociedade que estará integral e total sob responsabilidade dele, não é um grupo de eleitores. Reparou a diferença? 

Se o eleito - seja presidente, senador, governador, deputados, prefeito ou vereador - age nos padrões democráticos ou não a responsabilidade é da sociedade que o elegeu. Afinal foi o voto da maioria que lhe deu a posse no cargo!


fiscaliza-lo ou puni-lo, caso o eleito não aja com respeito às ordens do bem estar coletivo, aqui a responsabilidade é das instituições públicas que respondem por essa função, não é dos cidadãos. Entendeu?


Tudo isso posto, agora volte sua atenção para o vídeo inicial: 


Horripilante não é? São imagens assim que despertam e angariam atenção do grande público na mídia. Agora me responda: por que imagens desse tipo invocam atenção das pessoas? Porque possuímos, assim como qualquer animal algo inato chamado instinto ou propulsão de comportamento. A fake news ou a desinformação se alimenta disso, busca o nosso interesse ou instinto natural que todos nós temos por calamidades ou anormalidades. 


Instinto? O que é isso? É uma predisposição inata para realizar determinadas sequência de ações: é o instinto de auto preservação.


São essas estruturas inatas de comportamento que nos conduzem a um determinado direcionamento da percepção.


Tendemos a perceber determinados fenômenos mais frequentemente do que outros! De novo, é o instinto de sobrevivência que nos predispõem a esse tipo de informação.


Onde está o perigo para a democracia? Candidatos mal intencionados, cobiçosos de poder, sem escrúpulos ou sem comprometimento com o bem social podem fazer uso exatamente desse seu instinto, visando uma determinada reação emocional: a de rejeição ao candidato da sua preferência. 


Mas isso não é fácil. Caso fosse tudo estaria comprometido. Por que não é fácil? Acontece que cada um de nós individualmente, possui uma tendência a reagir ao fato percebido de uma determinada maneira. Diante da variedade de comportamento, uma ampla cadeia de reação a ciência até agora é incapaz de explicar detalhadamente como o comportamento humano reage a essa propensão ou instinto. 


O que é propensão? É uma inclinação que possuímos para ir adiante, tender para frente, é uma força natural que nos impele em direção ao Norte. Igualzinho a bússola. 


“A bússola é feita de materiais ferromagnéticos e do campo magnético terrestre. Ela permanece em um plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade de modo que possa girar livremente, e orientar-se sempre em direção à direção norte-sul geográfica indicando o sentido que leva ao norte magnético da Terra”, Interessante isso não é? 


A maior relevância disso é lembrar que o livro mais antigo da Bíblia - o complexo discurso do “paciente”, já para outros o “impaciente” Jó - o magnata do Leste, aquele que “esperava viver seus dias feliz cercado por sua família e honrado pela sociedade, e agora bebe goles amargos de insultos de uma ralé”, cita: 


“Ele estende o Norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada”(Jó 26:7). 


Séculos depois, por volta de 700 a 800 anos antes de Cristo (a.C) a narrativa de Isaías considerado um dos livros mais ricos e importantes do Velho Testamento traz à lume:


“Traze o povo que, ainda que têm olhos é cego e surdo, ainda que tem ouvidos” (Isaías 43:8)


Como “cegos e surdos” somos sempre direcionados pelo instinto da auto preservação! 


Veja que desde a mais remota antiguidade o GPS da vida guia-nos, é bastante ficar atento, pelo labirinto da confusão da vida, daí como seres humanos nos reunimos politicamente em sociedade, eleita democraticamente pela vontade da maioria, não é pelos ardis e as más intenções de alguns candidatos! 

Sendo assim, 


Não permita que seus “cegos olhos” se deixem enganar pelos ardis dos maus políticos. 





Imagens e vídeos disponíveis e retirados do Google 

Sites pesquisados e links de compilação já indicados no texto 




 

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