Golpe de Estado é a arma da Democracia para combater a imigração ilegal. Isso é possível?

 O Mediterrâneo é o maior mar interior continental do mundo 

Suas águas banham penínsulas na Europa, África e Ásia, e ele tem abertura direta para o Atlântico pelo estreito de Gibraltar e para o Mar Vermelho através do Canal de Suez 


Navegar por ele é “navegar pelo mundo” .  Confira na imagem 


Mas esse mar oferece um risco para os países limítrofes das suas águas 

Qual é esse risco? O da imigração ilegal


Em novembro de 2022, o aumento significativo da pressão migratória sobre a rota do Mediterrâneo a Comissão Europeia apresentou o Plano de Ação da UE para o Mediterrâneo Central para enfrentar os vários problemas que surgem ao longo da rota. 

O plano de ação propõe vinte (20) medidas destinadas a reduzir a migração irregular”, diz o site do Conselho da UE 


Em dezembro de 2021 a ONU lançou o Relatório Mundial sobre Migração 2022, nele alerta que mundo registrou cerca de 281 milhões de migrantes internacionais equivalente a 3,6 % da população global.


Autoridades ficaram em alerta, porque apesar das restrições da Covid-19 isso não impediu o movimento de pessoas entre países e caso a pandemia não ocorresse esse número seria acrescido ainda de mais 2 milhões de pessoas


Só em 2020 mais de 40,5 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de seus países contra 31,5 milhões em 2019. O aumento acendeu o alerta para um problema global 


Para ter ideia do tamanho desse problema o segundo menor continente do mundo, o Europeu com 50 países, possui uma população total de 446,7 milhões de habitantes


Desse total, 23,8 milhões - ou 5,3 da população - são imigrantes  (dados são do site Web oficial da UE) 


Cito a Europa em razão da pequenez continental, no entanto os EUA continuam a ser o destino preferencial com 51 milhões de migrantes, ou 18% do total mundial. Em um ano mais de 100.000 migrantes chegam à cidade de Nova York (dados do site Times.com


A questão é: quais os motivos que levam cidadãos abandonarem os países em que nasceram? 

Na minha opinião pessoal exige mudar um ponto crucial nesse cenário: a mesma denominação para fatos tão divergentes


👉🏻 quando abandonamos o país que nascemos somos chamados de migrantes

👉🏻 quando chegamos e passando a viver  em um país diferente somos imigrantes


Um simples “i” muda tudo? É claro que não! O problema vai além, é necessário começar mudando a denominação para uma solução mais eficaz

Agora acrescenta a esse cenário o termo “ilegal”. A “imigração ilegal” é um problema global

Na Europa, Ásia e na América o problema tem tirado o sono dos líderes políticos, afinal quando esses imigrantes ilegais chegam a um país precisam de moradias, trabalho para sustento e de suas famílias, sem falar em escolas e sistemas de saúde


Avalie a “dor de cabeça” que os governos enfrentam sendo obrigados em curto espaço de tempo a prover abrigo, sustento, escolas e saúde para um número de pessoas além dos cidadãos já previstos nos recursos do governo 


Afinal as democracias funcionam assim: gastam o que arrecadam, daí como custear e resolver isso de um ano para  outro


Veja que isso afeta, e muito não só o Brasil, como muitos outros países democráticos


Exemplo recente ocorreu no menos populoso estado brasileiro: Roraima


As condições políticas-econômicas do país vizinho a Venezuela levou milhares de cidadãos venezuelanos a abandonarem seu país 


O Brasil, por exemplo, foi o quinto maior destino de venezuelanos ao lado de Colômbia, Peru, Chile e Equador na região. 


De uma hora para outra, Roraima o estado brasileiro menos populoso viu-se invadido por quase 30 mil venezuelanos. Avalie as dificuldades a enfrentar 


Imigrantes são seres humanos merecem acolhida e abrigo, mas como oferecer isso quando não se tem aporte financeiro? 


Avalie as  dificuldades do continente europeu, com países possuindo extensão territorial menores que o menor estado brasileiro


Até 2020 o número de pessoas deslocadas através das fronteiras internacionais enquanto fugiam de conflitos, perseguições, violência ou de violações dos direitos humanos duplicou de 17 milhões para 34 milhões. É alarmante isso, não é?


As medidas até agora parecem surtirem pouco ou nenhum efeito, os imigrantes ilegais ainda usam a via mediterrânea para alcançar outros países 


A ideia eficaz para segurar as pessoas em seus estados de origem então tomou forma: 

Como manter nos regimes democráticos os cidadãos em seus países? 

A lei se cala diante do Poder, diante disso para garantir a Democracia apelou-se ao poder da autoridade! 


Afinal líderes políticos eleitos - em regimes democráticos - não pensam nas consequências quando adotam a corrupção em seus governos 


A liberdade democrática não dá conta do problema imigração ilegal 

Daí como a democracia está sempre se contorcendo e lutando a solução adota outra forma: o da Autoridade


Digite “golpe de estado” na pesquisa do Google e vai se surpreender 

Somente na África ultimamente foram SETE! Isso mesmo 

Quando a autoridade militar se impõe as fronteiras são fechadas e continuam assim enquanto a corrupção não for defenestrada 


Isso não impede a reabertura das fronteiras desses países tão logo a paz democrática seja restabelecida e junto com ela dissipada a vontade dos cidadãos de abandonarem os países, com restabelecimento da confiança nos países onde nasceram 


A solução é óbvia: quanto maior o controle, mais resistência, enquanto isso a Democracia vence, sempre!









Imagens coletadas e disponíveis no Google 

Links e sites consultados e compilados 


https://news.un.org/pt/story/2021/12/1772272


https://www.migrante.org.br/migracoes/migrantes-no-mundo-chegam-aos-281-milhoes-em-ano-de-pandemia/


https://time.com/6309481/nyc-migrants-temporary-housing-work-permits/


https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/priorities-2019-2024/promoting-our-european-way-life/statistics-migration-europe_pt


https://www.consilium.europa.eu/pt/


https://g1.globo.com/google/amp/mundo/noticia/2023/08/30/sete-golpes-de-estado-em-tres-anos-na-africa-relembre.ghtml






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