Feminicídio no Brasil: não se mata quem gera a Vida. Quando paramos atrás da extrema covardia desde os tempos bíblicos
Segundo Monitor da Violência, mais de 1,4 mil mulheres foram vítimas do crime, o maior número desde a Lei do Feminicídio.”..
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O crescimento alarmante do feminicídio tem ganhado destaque e chamado atenção exclusiva das autoridades públicas da área
“Brasil teve 3,9 mil homicídios dolosos (intencionais) de mulheres em 2022 (aumento de 2,6% em relação ao ano anterior)”
Sem dúvidas, toda ascendência - 📈para pior - no comportamento coletivo da sociedade merece uma confluência na retórica básica que origina esse aumento, em especial o assassinato de mulheres
Não sou especialista em psicologia criminal, mas sou mulher, cidadã, mãe, avó de menina, e também sogra. O sucesso de toda empreitada social depende da adesão. Aqui estou eu
Ultimamente uma parte da nossa sociedade, em um ritmo antes isolado, hoje mais amplo, parece que tem permitido modificações ou acomodações no conceito mais antigo de um mandamento bíblico que deveriam proteger: a família
Estamos fartos de assistir, ouvir e ver retóricas de muitos políticos que se acotovelam em torno do tema: proteção da família. Basta conferir em muitos perfis disponíveis nas redes sociais
A tarefa política de realizar promessas é imensa em termos sociais, afinal nosso Congresso Nacional recém possuía uma coletânea de políticos defensores dos princípios e mandamentos bíblicos reunidos em torno da chamada Bancada da Bíblia
Sem esquecer que a antiga Secretaria no Governo Bolsonaro, foi elevada ao status de Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Indígenas a partir de janeiro de 2019, enquanto assistimos os índices de feminicídio subirem
A questão é:
O que causou o aumento dos assassinatos das mulheres? A ausência ou a fraqueza da punição? Afinal quando se tira a vida de uma mulher não se destrói só ela, se destrói TODA uma família
Será aplicação restrita dos valores bíblicos a causa desse aumento alarmante do feminicídio? Penso que não, pois de outra forma como vamos entender isso:
“O número de evangélicos no Brasil cresceu cerca de 61,5 por cento em dez anos, com 16 milhões de novos fiéis, com base no Censo 2010”
Mais recente: “Salto evangélico: 21 igrejas são abertas por dia no Brasil” (link no final do texto)
Ora, esse crescimento exponencial de 300 igrejas evangélicas p/ano, está inversamente desproporcional ao crescimento alarmante do feminicídio no Brasil.
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