O MST como “massa de manobra” e como isso afeta o seu bolso. Descubra essa relação
Evento recente foi destaque nas mídias nacionais: a invasão por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) a fazendas em Jacobina no norte da Bahia, em Itaberaba na Chapada Diamantina e sequência invadiram 3 fazendas da empresa Suzano, no sul da Bahia: Caravelas onde o grupo chegou até às áreas de cultivo, em Mucuri e Teixeira de Freitas local onde o grupo derrubou árvores munidos de facões e motoserras (destaque de dever cumprido)
As três fazendas da Suzano são usadas para o cultivo de eucaliptos matéria prima essencial para indústria de papel e celulose
Observe: a invasão ocorreu em duas áreas de propriedade individual e em três áreas do Grupo Suzano. Permitido a sincronização
A justiça baiana já determinou a reintegração da Fazenda de Mucuri com uso de força policial se necessário, e na sexta-feira (03/02) também concedeu liminar para desocupação em Teixeira de Freitas
O líder do MST justificou a invasão reivindicando o cumprimento de acordo em 2011 com doações de áreas para 650 famílias e a Suzano cumprindo só uma parte doando área para 250 famílias e ainda denunciar danos ao meio ambiente pelo uso de agrotóxicos no cultivo
Destaque para o ano de 2011. O movimento aguardou mais de 12 anos para reivindicar?
Quantos dos possíveis beneficiários ainda sobrevivem?
A Suzano admite não ter cumprido porque até hoje depende de procedimentos tramitando no Incra
No entanto porque esse evento acende o alerta 🚨 vermelho do governo e em sequência o da economia global?
Veja bem a Suzano tem 11 unidades industriais, possui escritórios na Áustria, Argentina, Canadá, China, EUA, Israel e Suíça, tem 1,3 milhões de hectares de árvores plantadas, e mais de 900 mil hectares de florestas conservados toda essa grandiosidade numérica descamba na produção anual de 10,9 milhões de toneladas de celulose
Veja bem a celulose é um mercado com previsão de crescimento global de 4.2% no período de 2019 até 2026
A celulose é um polímero de estrutura linear que consiste no material sólido mais abundante na Terra, pois é o principal componente da madeira (40-45%) e de outros materiais à base de plantas (até 90%).
A celulose é obtida principalmente de madeira, algodão, linho, cânhamo e juta
O mercado de celulose é segmentado em polpa de celulose de commodities, fibras de celulose, éteres de celulose, ésteres de celulose, celulose microcristalina, nanocelulose e outros, com base no tipo derivado.
“As fibras de celulose, juntamente com uma resistência mecânica considerável, tornando-as adequadas para uso na construção de paredes, incremento no mercado da construção civil, sem esquecer o farmacêutico”, divulga estudos recentes. Ou seja, há incremento do uso até mesmo na área da construção civil
Só para termos uma ideia do volume do crescimento desse seguimento, em janeiro de 2020, o Grupo Anhui Guozhen e a Chemtex assinaram uma joint venture para construir uma primeira planta comercial em grande escala na China para a produção de etanol celulósico a partir de resíduos obtidos da indústria agrícola.
A Clariant Specialty Chemicals concedeu uma licença para sua tecnologia de etanol celulósico líquido solar à joint venture.
É uma tecnologia inovadora já que o principal impulsionador do mercado é o desenvolvimento de novos materiais e processos a base de celulose
Que região global tem maior participação no mercado de celulose? A Asia-Pacifico, já o Brasil tem potencial também para alcançar um bom patamar de liderança nesse seguimento
Quanto vale esse mercado?
Segundo a Fortune Business Insights diz que o mercado foi avaliado em U$ 219.53 bilhões e pode chegar a U$ 305,08 bilhões até 2026
Os principais “players (corporativos) desse mercado são a Ashland Inc., Celanese Corporation e Lenzing AG
A Suzano está em plena expansão, necessita urgentemente do apoio governamental nesses episódios para blindar iniciativas que podem prejudicar a ascensão da empresa nesse jogo global em que ela desempenha vários papéis no volume de mercado
João Pedro Stedile o principal líder do MST prevê o retorno de “mobilizações de massa” o que abre o alerta para controlar isso
Em entrevista a revista CartaCapital o diretor do MST na Bahia, Evanildo Costa ameaça:-“muitos conflitos vão pipocar no governo Lula”, e arremata: -“as fazendas da Suzano são os “instrumentos” que possuímos para chamar atenção”
Já Eliane Oliveira que coordenou o movimento de invasão no sul da Bahia acena que vão continuar e arremata -“não comemos eucalipto”. De certa forma, ela está errada, por tabela comemos sim
Afinal para uma empresa que conta com apoio de 35 mil colaboradores e registrou em 2022 um caixa operacional recorde de R$ 22.6 bilhões avalie o volume disso tudo no universo fiscal de arrecadação no orçamento do governo federal e estaduais. Ou seja, a empresa cumpre seu papel social também
Definitivamente são reflexos positivos direcionados para abastecerem as políticas sociais, inclusive o Bolsa Família na contramão dessas prejudiciais invasões. Convenhamos trocar eucalipto por uma mesa farta é um bom negócio
O bolso do contribuinte, por tabela o do consumidor agradece o apoio do governo na repressão desses movimentos de massa só interessados em reduzir a participação da empresa brasileira no mercado global
Quem ganha com isso ?
Imagens disponíveis no Google
Links e sites consultados (compilação)
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