A oposição política brasileira precisa de um novo discurso disruptor urgente. Saiba o motivo disso
Muitos, mundo afora, ainda não compreendem o que é política. Essa é uma afirmação delirante? Óbvio que não. É uma verdade
Pelo que vemos apenas o PT e o PSDB, até agora, entenderam e se permitiram restabelecer rapidamente a “corrente”
Em texto postado aqui no blog em março de 2021 questionei sobre a possibilidade do “Brasil ter um novo líder político, no cenário pós pandêmico” afirmando:
“A lição que adotamos do cenário de 1918 durante a pandemia da gripe espanhola é que as pessoas somente seguem líderes que fornecem mensagens claras e definidas. Evidentemente os líderes de sucesso não hesitam, não negam, eles agem!” (Link do texto no final)
Provei isso indicando SEIS cenários conclusivos da época, ocorridos em 1918
O que aconteceu desde lá? Desde quando afirmei isso em março de 2021?
O ex governo Bolsonaro patinou na “mensagem” icônica do “sensacionalismo negacionista” sem falar nos comentários da questão de “foro íntimo” dele em diversos setores e seguimentos públicos.
Seu pronunciamento oficial em rede nacional aos cidadãos brasileiros sobre o cenário pandêmico logo no início da COVID-19 foi burlesco e cômico.
Sem esquecer também o coro coletivo que Bolsonaro estimulou durante as comemorações do dia cívico de 7 de setembro, avultando a sua “masculinidade”(o imbrochavel)
Seus apoiadores, sem hesitarem, seguiram mesma “pisada extra muro político”
Bolsonaro menosprezou sua condição de homem público e líder político de toda uma nação
Desconhecemos se seus apoiadores tentaram adverti-lo da “trilha duvidosa” ou se simplesmente “embarcaram de gaiatos no navio naufragando”. Não importa. Águas de março se foram
Não deu outra, Bolsonaro não conseguiu se reeleger perdendo o pleito eleitoral para o seu maior rival: o Partido dos Trabalhadores
O PT partido de espectro esquerdista liderado pela boa e eficaz experiência política do seu maior líder Lula da Silva venceu as eleições em 2022, tornando-se o presidente a governar o Brasil pelos próximos 4 anos (duração do mandato eletivo)
Para o desafortunado bolsonarismo, derrotado, isso se tornou uma luta que transcendeu as hostes do poder democrático. Adotou proporções de luta do “bem contra o mal”
Bolsonaristas exaustos de uma manifestação sem sucesso, durante dias em um precário acampamento, decidiram sob alcunha de “fraude nas urnas”, arremeterem-se contra os três edifícios que abrigam o poder constituinte: executivo, legislativo e judiciário destruindo tudo que viam pela frente
Foram contidos e agora respondem em todas as frentes pelos estragos
Já os prejuízos políticos e emocionais (rejeição) são incalculáveis
A esquerda é óbvio, corretíssima, (política é articulação) desfruta disso, fortalecendo-se e logrando todos os benefícios políticos desse cenário estarrecedor para a sociedade que o extremismo bolsonarista produziu
Surpresas à parte foi uma tosca e malcriada cópia do que ex-Presidente #DonaldTrump produziu não aceitando, também a derrota nas eleições dos Estados Unidos em janeiro de 2021
Na política não há vencedores, há perdedores. Explico isso
Quando um pleito eleitoral é concluído tudo é novo, com o novo poder junto vem as novas hostes desse poder em todos seguimentos do Estado
Até mesmo a oposição deve se posicionar assim, pois de outra forma corre o risco de “patinar na mesmice”, ficando para atrás, absorvida pelos rasgos da ineficiência e inoperância. O repentino sucesso recente do bordão: - “Perdeu, mané!” prova isso
Infelizmente é o que vemos no atual cenário político ainda contaminado pelo expressivo domínio político do PL - Partido Liberal atualmente a maior bancada no Congresso Nacional, devendo isso ao apoio financeiro do governo derrotado
Pelo visto o espectro partidário do PL necessita de uma recauchutagem urgente, senão… tsc, tsc
Exceção para o PSDB, Partido da social democracia do Brasil, inovando com uma excelente propaganda política ancorado no tema de “É hora de pensar no país”. Isso é uma inovação disruptiva cuja superioridade será sentida pelos eleitores. Parabéns aos idealizadores
Na política quando o cenário é renovado TUDO deve acompanhar essa nova corrente. O passado deve ficar no passado, em especial as estratégias da oposição, afinal um “lobo nunca devora o outro”, no entanto, o líder pode ser vencido por outro lobo da alcateia, até pelo mais fraco deles
Aprende aí
As novas lideranças políticas tomarão seus postos e quem ganhará com isso é o cenário político do Brasil com seu universo de cidadãos - da minoria a maioria - confortavelmente representados
Imagens retiradas em disponíveis no Google
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