A Europa enfrenta o “fuá” da crise energética, já o Brasil como enfrenta crise da “energia verde”?


Desde o início de setembro o euro vem caindo abaixo de US$ 0,99, o nível mais baixo já registrado em 20anos. A libra famosa como “moeda estável” atingiu US$ 1,14, a cotação mais baixa desde 1985. 

Governos europeus vem gastando bilhões para proteger as empresas e consumidores do aumento das contas de energia a medida que a Europa caminha para uma recessão. Pior, o inverno europeu nunca pareceu tão ameaçador 

👉🏻 Quem ou o quê conseguiu produzir toda essa bagunça? 

👉🏻 Provocar tamanho distúrbio na economia europeia? 

A crise energética que está se aprofundando à medida que a Rússia limita ainda mais as exportações de gás natural


Desde junho, a Gazprom reduziu os fluxos de gás ao longo da Nord Stream 1 (oleodutos que levam gás natural para a Europa) para apenas 20% de sua capacidade. 


A Rússia justifica que decidiu fazer  isso: 
👉🏻 problemas de manutenção e em especial 
👉🏻 uma disputa sobre uma turbina desaparecida capturada em sanções de exportação ocidentais. (Quem pegou?). Quem sabe se devolver tudo voltará ao normal


Um grande distúrbio no mar ao largo da costa da ilha dinamarquesa de Bornholm em 27 de setembro, depois que vazamentos foram descobertos nos oleodutos Nord Stream 1 e 2.



O cenário deu direito até “ato de sabotagem”, agora em setembro (27), vazamentos nos dois gasodutos russos (Nord Stream 1 e 2) ambos sob o Mar Báltico, produziram grande distúrbio no mar fazendo com que as autoridades descobrissem o vazamento


Depois disso os preços europeus de referência do gás natural aumentaram 28% na manhã de 27/09 para atingir € 274 (US$ 272) por megawatt-hora. Mais de R$ 1.440,00. Nunca foi tão caro. 


Com inverno aproximando avalie o “desespero” das autoridades do setor para preservarem seus cidadãos dos altos preços da energia 


No meio dessa “bagunça econômica” europeia como está o Brasil nesse setor? 


Diferente da Europa nosso potencial hidrográfico permite ao Brasil utilizar matrizes energéticas de peso - ou seja turbinas hidrelétricas - que correspondem a mais de 63% do potencial energético do Brasil. Veja o gráfico 


Sendo assim qual seria a preocupação do consumidor brasileiro com o custo das contas de energia? 

Veja bem, é preciso que tenhamos em conta que existem dos elementos nesse cenário: 
👉🏻 a produção da energia (fonte e equipamentos) e a 
👉🏻 rede de transmissão que faz com que a energia chegue ao lar ou às empresas dos brasileiros 


O Brasil é o 3°. maior produtor de energia hidrelétrica do mundo só perde para China e Canadá, é também o dono da 2ª. maior usina hidrelétrica do mundo. Enquanto o mundo tem apenas 25% de energias renováveis o Brasil tem 83%.

O que nos atormenta? 

Veja bem o maior sistema energético do Brasil, criado em 1962, o Sistema Eletrobras com o lucro anual de R$ 5,7 bilhões foi oficialmente privatizada em junho de 2022, apesar do Ministro do TCU Vital do Rego ter alertado que a empresa foi subavaliada em R$ 67 bilhões quando na realidade valeria R$ 130,4 bilhões 


O Governo brasileiro antes o dono do Sistema, hoje detém apenas 33% das ações da sociedade de capital aberto (Eletrobrás)


O que vem a seguir ? 


A Lei que autorizou a privatização da Eletrobrás também criou a ENBPar uma estatal que garante a manutenção sob o controle da União da operação de usinas nucleares, bem como os serviços de eletricidade da usina hidrelétrica Itaipu Binacional 


Usina de Itaipu, a segunda maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade de geração


ENBPar será ainda responsável pela administração do 


👉🏻 Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e 

👉🏻 Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa)


Para custear a nova estatal tramita no Congresso Nacional o PLN 16/2022 que destina R$ 1,2 bilhões com essa finalidade: “Participação da União no Capital da Empresa Brasileira de Participações de Energia Nuclear e Binacional S.A”
Confira no link 

Ou seja nosso “aproveitamento hidrelétrico” caminha para o potencial de “termonuclear”, mas a qual custo para o consumidor ? 

Enquanto Europa se apavora com o rigoroso inverno, nós vivemos em um país “abençoado pela luz solar” praticamente 365 dias no ano e exploramos apenas 1.30% de energia fotovoltaica (energia solar) 


É hora de repensarmos as contas de energia. 

Quebramos paradigmas? Afinal quem não quiser passar pelo “surto da inevitável recessão europeia” melhor migrar para energia solar. Pense nisso






Imagens retiradas do Google 

Sites de consulta e compilação de textos 

https://edition.cnn.com/2022/09/05/energy/energy-crisis-russia-europe-costs/index.html

https://edition.cnn.com/2022/09/28/energy/nord-stream-pipeline-leaks-sabotage-intl-hnk/index.html

https://www.gov.br/mme/resolveuid/fce9470e72a545a6b27569fe472f9940



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