A corrupção ameaça a democracia ao serviço público? Para quem trabalha o servidor público?


Para  quem exatamente trabalha o servidor público? A corrupção faz a democracia ameaçar o serviço público?
 

A magnética e intrigante série A Jornalista (The Journalist) criada pelo japonês Kawamura Mitsunobu, protagonizada pela atriz japonesa Ryoko Yonekura, com um roteiro notavelmente reflexivo nos induz a repensar tais questões 

A série estreou na Netflix em janeiro de 2022, espantosamente fascina expectativas ao abordar o tema central - corrupção no governo- sob a velha temática do jornalismo-salvador-da-pátria 

A corrupção é um complicador central em todos os governos democráticos do Planeta e funciona neles igual a um  guarda-chuva: quando é abrigada se alastra. 


No entanto, 
👉🏻 para quem realmente trabalha o servidor público? 
👉🏻 Deve obediência às posições de comando de governo eleito para atuar por um prazo previsto? 
👉🏻 Ou deve obedecer ao Código de Ética e Moral do serviço público? 

Para compreender melhor o tema vamos “adesivar” o problema a realidade do nosso país: o Brasil 

Somos o maior país lusófono do mundo, o maior país da América Latina  e o 5o.  do mundo em extensão territorial, e ainda ocupamos o 6º. lugar no ranking populacional do Planeta com 213 milhões de habitantes. Somos um país de destaque no Planeta 

Brasil é uma república democrática que a 100 anos atrás era uma Monarquia e um golpe militar depôs o Imperador D.Pedro II, quando passamos a ser uma república presidencialista 

Assim,
Após sucessivas repúblicas- estamos na Sexta - somos regidos pelo sistema de governo onde o Chefe de Governo é também o Chefe de Estado e lidera o poder Executivo que é separado do Legislativo e do Judiciário 

O presidente eleito para um mandato certo de 4 anos lidera mais de 2 milhões de servidores públicos ativos e mais de 1 milhão de inativos e pensionistas. Reparou na grandiosidade desses números? Veja os gráficos: 



Desse total 68% é civil e 32% é militar 
Dados retirados do Portal da Transparência 

Diante disso, ocorrendo casos de corrupção em um governo quando o povo exigir saber a verdade isso está acima dos “efeitos negativos” que poderá trazer a um governo com prazo certo? 

Lembre-se: é princípio básico da administração pública as posições de comando assumirem as responsabilidades. 

Não esqueçamos que as Instituições Públicas não são temporárias e o serviço público permanece após o Chefe de Estado ser destituído do mandato. 

Aqui reside a grande diferença: a segurança permanente dos cidadãos. 

Essa segurança está a serviço da Democracia e jamais deverá ser usada em prol da cobiça, ganância e corrupção pessoal de líderes mandatários provisórios do voto de confiança do eleitor. Eis a resposta as questões iniciais

No final o serviço e as instituições públicas não são provisórios. Devemos confiar neles

Pensando nisso aproveite e se delicie com as excelentes reflexões proporcionadas pela série japonesa


Imagens do vídeo copiadas da série da #Netflix #TheJournalist


Demais imagens retiradas do Google 


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