O chocalho de Bolsonaro fez eco nos atos golpistas? #Eleições2022
“Por que 2022 pode ser o ano em que o Brasil se despede do presidente Bolsonaro”
Já um outro artigo do grupo de professores da Universidade de Havard também guiou total atenção para o Brasil ao divulgar o evento intitulado:
“O Mundo Está Assistindo: Democracia e Direitos Humanos nas Eleições do Brasil de 2022”
Sem sobra de dúvidas, os “olhos” do mundo todo estão atentos e voltados para o Brasil.
Qual motivo disso? O Brasil lidera o agronegócio global e tem uma população de 220 milhões de pessoas. Com esse potencial somos um dos esteios da democracia, em outras palavras, sustentamos uma boa parte do capitalismo global
No evento de Havard os palestrantes afirmam: “Nos últimos dois anos, a ONU incluiu o Brasil em uma lista de 40 países em que a situação dos direitos humanos é "preocupante". Outra organização internacional, a Human Rights Watch, advertiu que o presidente Bolsonaro “tentou minar os fundamentos da democracia atacando o judiciário e repetindo alegações infundadas de fraude eleitoral”
Levando em conta o cenário dos fatos que circulam nas mídias do Planeta, e tendo em mente que “faltando apenas três meses do processo eleitoral o atual presidente está em desvantagem com o principal adversário”, atente que não são minhas as palavras, foram retiradas dos artigos
Dessa forma Bolsonaro convidou muitos embaixadores estrangeiros que atuam no Brasil para uma reunião no Palácio do Planalto. Nessa reunião decidiu fazer uma apresentação de insurgência sobre os fundamentos da institucionalidade do Brasil: o sistema de voto eletrônico.
A apresentação descambou para um solisloquio (falar sozinho)
Tudo porque Bolsonaro teimou em desprezar que embaixadores
Primeiro
Aqui está o motivo da lotação da sala de reunião, espancando o que poderia indicar “prestígio internacional” do Presidente
Segundo,
embaixadores são “proibidos” de se manifestarem sobre a base e alicerce da democracia que é o voto, e isso não é função do embaixador, sendo-lhes impossível qualquer manifestação sobre o assunto do país em que estão “lotados”
Ou seja, os embaixadores sentiram-se “usados” por Bolsonaro. Avalie o tamanho do constrangimento na sala.
Voltamos aos artigos: destaque-se que a economia brasileira entrou em uma recessão técnica este mês.
A nossa moeda, o Real R$, está sendo sendo negociada em pontos mais baixos de todos os tempos em relação ao dólar.
Muitos culpam a decisão de “mais poder de fogo eleitoral” do presidente de desrespeitar as regras fiscais do Brasil, a fim de introduzir um novo programa de transferência de dinheiro para famílias mais pobres a tempo para a eleição, a famosa “PEC da Bondade”
No atual cenário econômico do Brasil a inflação reduziu um quarto do valor do real em relação ao dólar desde o início de 2020.
Esses novos pagamentos do Auxílio Brasil subindo ao teto de R$ 600 reais até o fim de 2022 podem não ser suficientes para curar a “dor econômica” que está sendo sentida por muitos brasileiros”
Para entregar sua nova ajuda, Bolsonaro está rasgando regras fiscais destinadas a manter os déficits orçamentários brasileiros sob controle e em consequência manter a confiança dos investidores
O artigo da Time vai adiante
“O fraco desempenho econômico de Bolsonaro impulsionou um retorno inesperado do ex-presidente de esquerda Luis Inácio Lula da Silva. Pesquisas recentes sugerem que, se as eleições fossem realizadas hoje, Lula ganharia 46% dos votos contra os 23% de Bolsonaro”
Enfim, é importante avaliar o cenário daquilo que muitos chamam de terceira via: embora Lula e Bolsonaro estejam polarizando, apenas cerca de 12% dos eleitores dizem que se recusariam a votar em qualquer um deles. É essa a esperança?
Acontece que apesar de todos esses complicadores vemos que o chocalho de Bolsonaro está cumprindo sua missão: a de fazer eco já que é ele a única fonte do som. As urnas 🇧🇷 deram a resposta
Imagens retiradas do Google
Links dos artigos indicados e compilação dos textos
https://time.com/6130308/bolsonaro-brazil-2022-election/?amp=true
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