Governo Bolsonaro e sua política economica de "saci": vender Petrobrás, Banco do Brasil, a lista tem 100 empresas
Veja, essa imagem mostrando os ponteiros de um relógio marcando os segundos:
Caso recuasse - quantas vezes desejasse- os ponteiros do relógio, poderiamos parar o tempo?
Não, não paramos o tempo! Já o tempo individual pode ser parado sim. Ao realizar uma ação repetitiva: toda vez que recuar os ponteiros do relógio, você pára o seu tempo. Entendeu a diferença?
Somos donos do nosso tempo, mas não dominamos o tempo dos outros. Usei esse cenário para explicar a força do voto e a influência que exerce na nossa vida. Veja:
Na segunda-feira (27), na cerimônia de abertura dos 1.000 dias do Governo, presidente Bolsonaro falando sobre o aumento exponencial dos combustíveis no seu governo, disse:
"Alguém acha que eu não queria a gasolina a 4 reais ou menos?
O dólar a 4,50 reais ou menos?
Não é maldade da nossa parte (?), é uma realidade.
E tem um ditado que diz:
Nada está tão ruim que não possa piorar. Não queremos isso porque temos o coração aberto (?), e tem uma passagem bíblica..." e continua citando versículo bíblico
Falei em parar o tempo para que possamos reunir as perspectivas de ambas idéias - a nossa e a do atual presidente - em uma:
Quando Bolsonaro assumiu o governo do Brasil o litro de gasolina custava em média R$ 4,15. Mil dias após - setembro de 2021- está custando R$ 6,50 o litro, ou seja, mais de 50% de aumento
Já o preço do barril de óleo bruto (brent) no mesmo período saiu dos U$ 63 para U$ 80, registrou aumento de 30% média
O preço dos combustíveis é considerado o vilão da inflação, já que é o responsável por afetar duramente os custos das famílias brasileiras
Ora, o problema dos altos preços dos combustiveis é constante e sempre existiu, impactando os custos de vida dos brasileiros.
Acontece que somente compactuar essa realidade não ajuda, nem resolve. Bolsonaro se exime da sua responsabilidade de gestor dos problemas econômicos da nação brasileiro, pulando num pé só, feito saci
Justificar que aumentar combustiveis é uma "realidade", que não é "maldade deles" e ainda concluir com um provérbio desesperador, sob um prisma bíblico, não resolve problemas práticos e urgentes da inflação que assola as famílias brasileiras
Quando paramos o ponteiro do nosso relógio - votando - esperamos, confiantes que o tempo dos outros não pare, pelo contrário, depositamos nossas esperanças na "solução" dos problemas que todos enfrentamos juntos. Isso, infelizmente, não acontece!
Não queremos um gestor, no comando da Nação brasileira admitindo que nossos problemas são reais e por isso não devemos considerar maldade da parte dele ou dos responsáveis da área
Ou pior, que assuma como Chefe de Governo o papel de pastor cristão no púlpito, citando versos biblicos. A cada um o seu bastão!
Queremos e esperamos projetos, ações e programas econômicos solucionadores. Algo que a atual política econômica do Governo não nos oferece. É politica economica de uma "perna só", vai pulando, transitando numa estrada de mão única, vender que se traduz em altos custos e em aumentos desastrosos
Ansiamos por soluções eficazes e aptas a resolver os problemas econômicos. Combustíveis sempre aumentaram, no entanto, a inflação não assolava os custos como acontece agora.
Qual medida económica? Que ação e qual conjunto de medidas a adotar? Quais projetos econômicos poderiam amenizar os efeitos dos aumentos?
A atual política econômica é uma via de mão única: vender. A imprensa Internacional é contundente. Veja:
"Após a chegada do atual Governo ao poder, em janeiro de 2019, Paulo Guedes, um economista liberal, elaborou uma lista com pouco mais de 100 empresas estatais que pretende transferir para o setor privado."
Continua o artigo:
"Apesar de Guedes defender agora a privatização da Petrobras, maior empresa do Brasil, Jair Bolsonaro chegou a afirmar, na campanha eleitoral de 2018, que “não gostaria” de ver a petrolífera estatal privatizada"
Tem mais...
"A própria Petrobras tem em curso um ambicioso plano de desinvestimentos, com o qual a petrolífera pretende reajustar o seu tamanho e a sua enorme dívida, concentrando-se em atividades mais estratégicas e rentáveis, como a exploração de petróleo e gás nas gigantescas reservas que detém...". completa a notícia
Ministro da Economia encerrou a conferência dizendo:
"Um plano para os próximos 10 anos é continuar com as privatizações. Petrobrás, Banco do Brasil, 'Todo mundo' entrando na fila, sendo vendido e sendo transformado em dividendos sociais"
Até agora, os "dividendos sociais" foram somente para os investidores abonados!
Podemos parar o nosso tempo numa ação repetitiva, mas, também, dominamos o nosso tempo, deixando de "repetir". Recuar os ponteiros do relógio é uma decisão individual
Mesmo depois de aguentarmos isso tudo é sempre melhor deixar cair, quando acharmos que não tem pernas para andar sozinho.
Devemos fazer isso sem deixar cair as pessoas, afinal os princípios cristãos são bem claros: a vida humana é a conta mais valiosa que existe!
Crédito das imagens Google
Sites consultados e textos compilados:
Ministro da Economia brasileiro defende privatização da Petrobras e Banco do Brasil nos próximos anos: https://observador.pt/2021/09/27/ministro-da-economia-brasileiro-defende-privatizacao-da-petrobras-e-banco-do-brasil-nos-proximos-anos/
https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/dados-abertos/serie-historica-de-precos-de-combustiveis
https://br.investing.com/commodities/brent-oil-historical-data
Bolsonaro diz que inflação ‘não é maldade’ mas que falas impactam o dólar https://veja.abril.com.br/economia/bolsonaro-diz-que-inflacao-nao-e-maldade-mas-que-falas-impactam-o-dolar/
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