Moro e Bolsonaro o motivo que separou os dois é exatamente aquele que a governabilidade do Brasil precisa

Primeiramente, ponha-se nesse cenário:

Imagine-se um empregado, empenhado em solucionar multitarefas. Um de seus colegas, observando suas dificuldades, prontamente, escolhe ajudá-lo, ainda que às custas das suas muitas multitarefas

Utilizando estratégias, até ilegais, que colocam em risco seu próprio trabalho, a ajuda lhe garante concluir com sucesso as suas 

Adiante, seu colega logo se vê, também em dificuldades. Agora é ele que precisa da sua ajuda. Já você não o ajuda, muito pelo contrário, até contribui para sua demissão com um severo: - "tenha a dignidade de se demitir"

Esses fatos retratam bem o que foi a relação Moro e Bolsonaro.

Todos sabem que é melhor se arrepender de ter feito algo, do que não ter feito

Uma eleição é uma guerra. E quando se ganha essa guerra a emoção se esvai rápido, diante das batalhas diárias que o vencedor tem de enfrentar, no comando de um país imenso e complexo como o Brasil 

Mas isso não adiantou muito para o Brasil, se foi Moro quem conduziu a guerra para tirar do páreo o maior oponente de Bolsonaro, o expresidente Lula, ou se foi o Bolsonaro quem conduziu o país

No fim, o que ganhamos com o nosso voto? 

O que podemos concluir é que Moro nunca teve talento para autopromoção 

O talento que o fez permanecer na retaguarda daquela guerra foi o de "manter as coisas em casa", ainda que à custa dos seus atos ilegais, que mais tarde foram desfeitos pelo #STF 

Tudo o que Sérgio Moro queria em tempos de paz era manter o status quo da ausência de corrupção. Essa foi a toga que ele vestiu na finada Lava-Jato, e que mais  tarde o deixou desnudo. 

Naquela oportunidade Sérgio Moro era um Juiz Federal que deixou de observar o "princípio do juiz natural". O princípio estabele regras de competência do local onde o fato ocorre, para garantir a independência e a imparcialidade de quem julga. Ministro Fachin do STF desfez as decisões ilegais de Sérgio Moro

No dia 1`o. de Outubro de 2018, a menos de uma semana do primeiro turno das eleições,  Moro retirou o sigilo da delação premiada de António Palloci homologado em abril. Avalie o impacto no eleitorado

O que nós, cidadãos, sabemos hoje é que o status quo atual é o que todos não querem:

✔ o desemprego em massa;

✔ Aumento das piores favelas: 

✔ Veja os preços das coisas, alguns sortudos podem comprar carne, mas aumentou muito o número daqueles que não podem:

✔ salários cada vez mais defasados, tiram a tranquilidade dos chefes de família preocupados com o "amanhã";

✔ preços dos combustíveis fósseis estratosféricos;

Uma coisa é  certa, na próxima guerra não será o bastante só garantir "bolso cheio". O que o povo quer e deseja é a segurança e a estabilidade das políticas públicas em prol da população, algo que não se vê, lá se vão três anos 

Esse cenário em mente, nos faz desconfiar da democracia, já que as pessoas não sabem do que precisam, pois para isso elegem seus governantes

Para elas não faz diferença quem está nos ministérios, todos esperam bons resultados 

Um voto NÃO é algo a ser desperdiçado por um equivocado senso de cortesia 

Cada decisão a favor de algo é contra outra coisa 

Os sentimentos que afastaram Sergio Moro de Bolsonaro são exatamente aqueles que a governabilidade desse país requer

Lembre-se disso quando for votar nas próximas eleições