É o Ouro, É Prata, É Bronze! Os Jogos Olímpicos e a semelhança com a vida

Ultimamente nossas multitelas - celulares, tablets, TVs, notebooks - são inundadas por duas cenas: de um lado euforia, alegria, a comemoração e do outro a tristeza, a decepção, a derrota. E o motivo disso? São as Olimpíadas, a única competição atlética global, multiesportiva e comemorativa do mundo. Mais de 200 países participam e contam com mais de 400 eventos.

Nesse cenário é onde o mundo compete, se sente inspirado e fica unido. É onde apreciamos o cenário da vida, porque é exatamente assim que vida é: um desenrolar de muitas façanhas repletas de tristezas e também de muitas alegrias

Nossa humanidade nos leva a sermos muito imediatistas, tudo porque o nosso tempo é contado em horas: são 12 de luz, quando acordados e 12 de escuridão, quando dormimos

Se retornarmos ao berço dos Jogos Olímpicos, no Templo de Hera, nas hoje ruinas de Olimpia, na Grécia, vamos encontrar no Templo de Zeus a sua majestosa estátua.  É uma gigantesca estátua, criada pelo escultor Fidias, com quase 13 metros, representava o deus Zeus sentado em um trono de cedro, ornamentado em marfim, ouro, ébano  e pedras preciosas.

O seu colossal tamanho nos remete à nossa pequenez, às insignificâncias da temporalidade humana recheadas de incertezas 

Em sua mão esquerda Zeus segura um cajado, um cetro, símbolo de apoio, de segurança. Zeus estava sentado, por isso a idéia aplicava-se aqueles que a contemplavam. No cajado empoleirava-se uma águia, significando apelo, clamor, elevação tudo direcionado pelo cetro ou cajado

Já na mão esquerda a majestosa estátua segurava a estátua de Nike ou Nice a Vitória. A estátua levou 8 anos para ser construída e era conhecida pela divina majestade e bondade que expressava. Foi considerada uma das Sete Maravilhas do mundo antigo.

Contemplar a estátua irradiava a idéia de que todas as dificuldades, as tristezas que a vida trazia, tem sempre a quem se apelar, se elevar para alcançar a alegria da Vitória. É exatamente essa a sensação transmitida nos jogos olímpicos 

A estátua foi construída quase 500 anos antes de Cristo e destruída 500 anos depois, em um incêndio em Constantinopla, para onde tinha sido levada, nenhuma cópia sobreviveu.

É por isso que hoje a Chama, um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, é acesa nas ruínas desse lugar sagrado. A chama evoca a lenda de Prometeu que roubou de Zeus o fogo (nosso DNA fuosforescente) para entregar (gerar) aos humanos

Reflector parabólico utilizado
 para acender a Tocha olimpica

Meses antes da realização - a data exata varia de acordo com o percurso até o estádio olímpico - a chama é ateada em Olimpia numa cerimônia que garante a pureza da chama: uma tocha é colocada na concavidade de um espelho que concentra os raios da luz do Sol. 

Isso acende a chama que marcará o início de mais uma realização dos Jogos. Em seguida a chama é transportada numa urna até o antigo estádio. Daí, é transportada por atletas até o local do Estádio onde serão realizados os Jogos

Nesse ano essa cerimônia de acender a Tocha aconteceu no dia 12 de março de 2020, e terminou dia 19 de março  de 2020 no estádio Panatenaico, em Atenas quando a chama foi entregue aos japoneses

Os jogos estavam marcados para 24 de julho até 09 de agosto de 2020. No entanto, a pandemia de Covid-19 obrigou a adiar para o verão de 2021

Esse ano o país anfitrião foi o Japão com o slogan: -"Unidos pela Emoção" e contou com 12.750 atletas e 306 eventos, estimados.

A cerimônia de abertura ocorreu em 23 de julho e a de encerramento em 09 de agosto de 2021

O governo de Tóquio divulgou que reservou um fundo de 14,2 bilhões de reais para cobrir os custos totais dos Jogos

O ícone  dos Jogos Olímpicos: 5 elos, 5 continentes, uma única corrente

O Brasil nesses jogos carimbou uma das melhores participações nos Jogos, terminando no 12o. lugar medalheiro e foi o melhor representante do continente sul-americano. O Brasil teve 302 competidores em 28 esportes, arrebatando 7 medalhas de Ouro, 6 de Prata e 8 de Bronze

Fique atento: é um refletor parabólico que é utilizado para acender a Tocha Olimpica, ou seja, o refletor transforma uma onda plana incidente numa onda esférica convergente sobre o seu FOCO

Ou seja, a superfície refletora é utilizada para captar e expandir energia em processos ondulatórios, como ondas de pressão. E para isso acontecer é necessário o Equilíbrio

Tenha em mente, quando a onda de pressão, aquela que vem das estrelas e a força da gravidade NÃO forem equivalentes, a receptora sofre mudanças radicais em sua estrutura

Nosso imediatismo obriga-nos a enfrentar tristezas e decepções múltiplas, no entanto o APOIO nos conduz a FOCAR nas alegrias da Vitória, tudo porque LUTAMOS pelo nosso DNA divino

Que comecem os JOGOS! 

Sites de consulta e textos compilados:

https://www.britannica.com/topic/Statue-of-Zeus

https://observador.pt/

https://olympics.com/pt/olympic-games