Coca-Cola, Cristiano Ronaldo e o Marco Legal das Startups o quê têm em comum? Descubra

 

"Coca-Cola perde US$ 4 bilhões após gesto de Cristiano Ronaldo". 

Durante uma coletiva ele afastou duas garrafinhas do refrigerante, recusou-se a falar, enquanto as garrafas não foram substituidas e disparou para as câmeras : -"água". 

É óbvio que isso nada mais foi do que a ausência de "autocompensação financeira" da estratégica de marketing que terminou nesse colossal desastre. A culpa não foi dele, antes, foi do idealizador da estratégia de marketing, sem combinação prévia

Caso, ele tivesse sido compensado $$$, previamente, tal prejuízo não teria abalado o mercado de ações 

Mas esse fato foi o bastante para confirmar a força da "besta financeira": as chamadas Fintechs

O mercado de ações se transformou em um enorme desafio. A COVID veio acelerar esses esforços para que empresas digitalizassem seus negócios e manejassem uma força de trabalho cada vez mais distribuidas


Mas mesmo antes da pandemia fechar agências bancarias, e esvaziar os turbulentos pregões da WallStreet as digitalizações estavam bem encaminhadas. A pandemia SÓ acelerou isso 

Mercado de ações agora são negociados, quase inteiramente, eletronicamente, e muitas das empresas mais valiosas de WallStreet agora fornecem dados, tecnologia e software para os grandes bancos, firmas de private equity e fundos de hedge que executam as grandes negociações do dia.

Quanta mudança brusca, não é? Aqui está a força das Fintechs 

Agora, o que é uma fintech?

Fintech deriva do termo inglês financial technology que é a união das palavras financeiro com tecnologia. São as startups que trabalham prioritariamente para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro. Sua maior vantagem é que possuem custos operacionais muito menores, quando comparadas às tradicionais instituições da área 

Por quê tem custos menores? 

Porque conseguem utilizar tecnologias que elevam a eficiência do processo e garantem redução nos custos dos serviços ofertados. 


Quer um exemplo? 

Você pode investir do seu smartphone, utilizando serviços de bancos móveis! Tudo, por força das inovações produzidas pelas fintechs. Bela otimização, não é?  

Com as fintechs os negócios prosperam, mas dai, surgiu outra grande preocupação: à medida que a força de trabalho se distanciava, com maior digitalização, foi-se criando enormes desafios para os departamentos de riscos e segurança digital

Ou seja, essas empresas buscam manter o controle sobre seus dados, enquantos seus funcionários negociam e se comunicam digitalmente. 

Assim,  "algoritmos de processamento de linguagem natural e mares de dados rastreiam e armazenam comunicações de e-mail e voz que ajudam a proteger contra questões como  manipulação de mercado, roubo de propriedade intelectual e negociações privilegiadas

A partir daí, a WallStreet passou a divulgar o ranking  das 50 empresas privadas de tecnologia financeira  mais promissoras

Essas inovações abrem novos mercados, geram maior eficiência e ajudam a controlar operações antes, incontroláveis

Essas listas estão mudando a maneira como as pessoas gastam, economizam e investem 

O gigantismo desse mercado  é tamanho que tem empresa - com sete anos (uma criança nesse setor) - em apenas uma rodada de financiamento é alavancada ao status de unicórnio. Rápido crescimento 

Fintech é nova indústria financeira que aplica tecnologias para melhorar, garantir e dar mais transparência às atividades financeiras

As startups potencializam o mercado financeiro para provar que "NÃO se importar literalmente com nada, além do lucro, definitivamente não resulta em segurança.”

No Brasil como está esse cenário? Veja:

"Aprovado pelo Congresso Nacional em maio, o Marco Legal das Startups foi publicado na edição de quarta-feira (2) do Diário Oficial da União (DOU)
Sancionada com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei Complementar 182/2021 busca criar um ambiente regulatório favorável para as empresas inovadoras. 

Pela nova lei, que entrou em vigor, podem ser classificadas como startups as empresas e sociedades cooperativas atuantes na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios e que tenham tido receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior, com até dez anos de inscrição no CNPJ" 

Fonte: Agência Senado


Fontes de consulta e textos adaptados e compilados:
 https://www.forbes.com/sites/antoinegara/2021/06/08/the-future-of-wall-street-fintech-50-2021/

Domando a Besta: Uma Definição Científica de Fintech
https://journalsojs3.fe.up.pt/index.php/jim/article/view/2183-0606_004.004_0004

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/06/02/marco-legal-das-startups-e-sancionado/#conteudoPrincipal




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