Quanto vale a vida humana? Podemos dar um preço à vida?




Para mensurar o valor, primeiro preciso contar uma estória:

Um dos sobreviventes americanos da 2a. Guerra Mundial, depois de ter sido dado como morto, foi resgatado de uma das prisões japonesas e ao voltar para casa foi recebido com euforia pela família. Descendente de italianos católicos devotos, na sua festa de recepção, o padre foi convidado. Abençoando o soldado sobrevivente disse: "-Deus te salvou meu filho! Deus te abençoe". O soldado, desdenhando, responde: "-Não foi Deus que me salvou, não, padre! Foram 2 bombas atômicas"

Os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial após sua base de Pearl Habor ter sido bombardeada e destruída pelos japoneses no domingo de 7 de dezembro de 1941, resultando 2.335 mortos mais 68 civis 

Três anos e meio se passaram e nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 os Estados Unidos lançaram sobre a cidade japonesa de Hiroshima a bomba atômica de urânio (LittleBoy) e sobre Nagasaki a bomba atômica de plutônio (FatMan) resultando em 160 mil e mais 240 mil seres humanos mortos entre militares e civis. Resultado disso: em 12 de agosto de 1945 o imperador japonês Hirohito anunciou que o Japão se rendeu!

Assim a humanidade vem caminhando, são guerras, conflitos, catástrofes, desastres naturais, epidemias, pandemia, terrorismos, violência urbana tudo a ceifar milhares de vidas humanas

"- É a vontade de Deus, temos que nos conformar", dizem os mais religiosos, e crentes

"-Deus não existe, se existisse não permitiria essas atrocidades", dizem os mais céticos e descrentes

"-Todos morreremos um dia", falam os indiferentes e apáticos com a dor alheia

Qual o bem mais importante do ponto de vista humano? A vida humana, exatamente, na proporção de que tudo gira em torno dela! Extinguindo a vida, se extingue, também, tudo aquilo a que damos valor ou precificamos!

Lembre-se: Um oleiro quando faz um vaso não determina o que o possuidor do vaso vai colocar dentro do vaso. Se óleo, ou graxa, ou vinho ou gordura, ou alimentos. No máximo, o oleiro fica triste quando um dos vasos que moldou quebra ou fica inutilizado

Assim, pare um pouco olhe a sua volta, observe os seus filhos, caso os tenha ou as crianças à  sua volta, e com os olhos cheios de satisfação vai dizer: "- São meus filhos, eu que os fiz"! 

Assim falaram os seus pais de você, e os pais dos seus pais, e os pais deles, e os pais dos pais deles, obedecendo a uma corrente única de gerações, até chegarmos a único ancestral humano. Isso é o DNA! Uma corrente única 

Agora avalie: nós, quando criamos uma obra prima ou um novo invento assinamos ou registramos a patente. Mas, o ser humano não tem assinatura ou registro de patentes, concluímos! Errado. Temos sim. 

Temos uma patente registrada: o nosso DNA, a nossa alma humana para os crentes. Lá está a assinatura fuosforescente do seu Criador. Mais uma vez olhe à sua volta:

Peixes reproduzem peixes 


Aves reproduzem aves


Macacos reproduzem macacos 
 

Árvores reproduzem árvores


Já humanos reproduzem humanos. Cada um segundo a sua espécie 

Então por quê acreditar - apenas pelo fato do nosso Planeta girar sobre si mesmo intercalando noite e dia e somando esse fato denominamos de TEMPO - que essa assinatura, esse DNA irá mudar, ciclicamente, ou só pelo decurso do tempo como o conhecemos?

#CharlesDarwin - in A Origem das Espécies - estava errado ou foi erroneamente interpretado. Não são as espécies que evoluem. O que evolui é o DNA de cada espécie para melhor adaptação e sobrevivência ao meio em que vivem 

O oleiro do vaso ou criador da patente vai exigir sua obra prima de volta e com toda certeza, fazer questão de corrigir cada fissura, cada defeito, cada desnível  em sua perfeita moldagem. Afinal sua assinatura está lá e o Criador responde por isso, exatamente como você, sendo pai exigiria do filho que gerou

Diante de todos esses argumentos, resguardados os prós e os contras voltamos à nossa questão: podemos precificar, dar um preço ou um valor à vida humana? 

 O ouro, o dinheiro, bens patrimoniais, pedras preciosas, tudo que consideramos como riquezas vivem apenas no universo criado pelo vaso, ou dentro do vaso - depende apenas de como usa ou abastece o vaso que ganhou - a assinatura desse vaso não dá importância aos valores do seu possuidor mas se interessa bastante pelos defeitos que o possuidor causa ao vaso! E vai cobrar isso

Portanto, a resposta é Não! A vida humana não tem preço 











Imagens disponíveis no Google 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Existe vida após a morte? A banalidade da vida cotidiana nos empurra a resposta: Sim? Não?

As novas regras da LDO e os vetos do governo Lula até ao atual cenário político do Brasil. Como tudo isso afeta seu bolso?

Pobres não são nobres! Será que não? A luta de classes no atual Congresso Nacional